Nos séculos XIV e XV, a produção de bebidas alcoólicas na Rússia era feita através de três métodos:
- Fermentação natural de suco de frutas e seivas de árvores;
- Fermentação natural do mel;
- Aquecimento e fermentação do malte e de cereais;
A destilação é resultado desses três métodos (prática de ferver a mistura dos cereais fermentados), o que pode ter resultado, acidentalmente no álcool que conhecemos hoje. Na época o centeio era o cereal que propiciava um sabor melhor para a produção de cervejas.
Porém, muitos não consideram a destilação do álcool acidental, já que desde o começo, durante o século XV, esse fato estava diretamente ligado ao desenvolvimento da produção do piche através do aquecimento da madeira.
Foi no século X que a destilação chegou á Europa, vinda da China. A partir daí, a processo se difundiu pelo leste europeu, podendo ter chegado de forma independente à Rússia e à Polônia na mesma época.
O surgimento da vodka marca um dos primeiros produtos industriais descobertos na Rússia medieval e que exerceu um poderoso efeito sobre a economia provocando um grande impacto social, pois foi rapidamente assimilado pelas massas.
As "tavernas do czar" foram os estabelecimentos comerciais estatais que promoveram a venda de vodka em larga escala. Do ponto de vista social, as tavernas propiciaram o aparecimento de uma nova camada social, os pobres urbanos: rebeldes e alcoólatras.
Uma análise mais apurada dos fatores sócio-econômicos leva à conclusão de que a vodka surgiu na Rússia entre 1448 de 1478
Fonte: Clube da Vodka, fragmentos do artigo "produção de bebidas"
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